16.ª edição For Women in Science premeia cientistas portuguesas

21/02/20
16.ª edição For Women in Science premeia cientistas portuguesas

Bactérias resistentes, distrofia muscular, células imunitárias e microalgas. São estes os temas dos quatro projetos científicos distinguidos pelas Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência, que na sua 16.ª edição vai apoiar a investigação de quatro cientistas portuguesas, selecionadas entre mais de 80 candidatas.

 

As Profs.ª Doutoras Diana Priscila Pires, do Centro de Engenharia Biológica - Universidade do Minho, Cristina Godinho-Silva, da Fundação Champalimaud, Ana Rita Carlos, do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c) – Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e Ana Luísa Gonçalves, do Laboratório de Engenharia de Processos, Ambiente, Biotecnologia e Energia - Universidade do Porto, são as grandes vencedoras desta edição da iniciativa. Cada uma será reconhecida com um prémio individual de 15 mil euros, destinado ao apoio da sua investigação científica e como impulsionador da realização de outros estudos nas áreas da saúde e ambiente.

“A investigação e a ciência foram centrais na inovação da L’Oréal desde a sua fundação e continuam a ser fulcrais para inovarmos e crescermos de forma sustentável, reduzindo os impactos da nossa atividade no ambiente e melhorando os impactos da nossa atividade na vida de muitas pessoas. Há 22 anos, a L´Oréal impulsionou o papel das mulheres na ciência através do programa For Women in Science, por acreditar que o mundo precisa da ciência e a ciência também precisa das mulheres”, sublinha a Dr.ª Cátia Martins, CEO da L’Oréal Portugal.

Em 1998, a L’Oréal e a UNESCO celebraram a parceria que deu origem ao L’Oréal-UNESCO For Women em Science. Em 2004, Portugal seguiu o exemplo, com as Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência, que desde a sua origem junta à L’Oréal Portugal a Comissão Nacional da UNESCO e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

A responsável acrescenta que o programa continua em vigor “porque com tantos desafios de saúde e sustentabilidade ainda sem resposta, não podemos ignorar metade do talento que temos no mundo. Mesmo na Europa, as mulheres ainda representam pouco mais de um terço dos cientistas. É por isso que prosseguimos com estes programas de apoio às mulheres na ciência”, conclui a Dr.ª Cátia Martins.

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