De acordo com a Dr.ª Ana Pedro, presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) e responsável pela coordenação científica da plataforma, é imperativo “apostar em medidas que promovam a capacitação produtiva para o trabalho da pessoa com dor crónica, nomeadamente a adaptação e flexibilidade nos horários de trabalho; a adaptação do posto de trabalho e a promoção de condições ergonómicas; a possibilidade de realizar o trabalho a partir de casa; a aposta na formação e consciencialização sobre a problemática da dor em contexto laboral; a criação de grupos de suporte para pessoas com dor crónica dentro de uma empresa”.
Estima-se que a dor crónica afete cerca de 36% da população portuguesa, sendo a segunda doença mais prevalente no país.
As medidas propostas pela SIP Portugal foram apresentadas no Dia Nacional de Luta Contra a Dor, na Fundação Calouste Gulbenkian. Esta iniciativa contou com a partilha de diversos testemunhos de doentes relacionados com os obstáculos e desafios da empregabilidade, assim como boas práticas das empresas portuguesas neste âmbito.