A apresentação da MiGRA Portugal ficou marcada pelo lançamento de uma música, com letra da Prof.ª Doutora Raquel Gil-Gouveia, da SPC, e cantada por Rita Redshoes, que pretende sensibilizar para o impacto da enxaqueca na vida dos doentes. Segundo explica Madalena Plácido, a música aborda o estigma que ainda está fortemente subjacente à enxaqueca, "que ainda não é vista como uma doença real" e incapacitante. O objetivo é, assim, "sensibilizar a população em geral, mas também a comunidade médica, os órgãos decisores e as entidades patronais" para os efeitos devastadores da doença.
A música foi partilhada no Facebook oficial da MiGRA Portugal, onde se apela à partilha com a hashtag #whatcantyousee.
Para além da consciencialização para a enxaqueca, Madalena Plácido revela que outro dos pilares de ação da MiGRA Portugal passa pela capacitação dos doentes: pretende-se investir na literacia em saúde, fornecendo aos doentes "o máximo de informação possível" para que possam "gerir melhor a sua patologia" e conseguirem melhorar a qualidade de vida.
.
A Dr.ª Elsa Parreira acredita que a MiGRA vem colmatar uma lacuna importante sentida em Portugal, surgindo assim para "ajudar e zelar pelos interesses doe doentes". A presidente da SPC afirma que a sociedade científica está "disponível e quer colaborar o mais possível com a associação", fazendo votos de que esta parceria seja "muito frutuosa e duradoura".