O MMM é o nome da iniciativa da ISH, apoiada pela World Hypertension League (WHL), que tem o intuito de continuar a sensibilizar a população para a necessidade de medir a sua pressão arterial.
Num comunicado divulgado à comunicação social, o presidente da SPH, Dr. Carvalho Rodrigues, refere que “é um privilégio poder participar num programa desta dimensão, que vai com certeza estabelecer bases sólidas para aumentar significativamente o entendimento e a consciencialização dos portugueses sobre a hipertensão arterial”.
Nesta iniciativa estarão envolvidos, não só o Centro de Saúde São João da Madeira e o Hospital Egas Moniz do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, mas também o Hospital Garcia de Orta, o Hospital Pêro da Covilhã do Centro Hospitalar Cova da Beira e o Hospital São Sebastião do Centro Hospitalar Entre Vouga e Douro.
“Conheça os seus valores. Controle a sua pressão arterial”
O lema para o Dia Mundial da Hipertensão de 2018 é “Conheça os seus valores. Controle a sua pressão arterial”. Este ano, a cidade eleita pela SPH para acolher as atividades comemorativas é Almada.
A hipertensão é uma doença silenciosa que afeta 42% dos portugueses. Especialmente neste dia, a SPH relembra a importância de medir a pressão arterial frequentemente, cujos valores devem ser inferiores a 14/9.
Praticar exercício físico regular, adotar uma alimentação saudável com baixo teor de sal e cumprir a toma da medicação prescrita fazem também parte das mensagens que a SPH quer transmitir neste dia.
Ainda de acordo com o Dr. Carvalho Rodrigues, "em Portugal, apesar de quase 75% dos doentes estarem medicados, ainda só se atingiu 42% do controlo da doença, facto que se deve sobretudo ao não cumprimento rigoroso da medicação".
O especialista explica, ainda, que “o controlo da hipertensão arterial faz-se através da medição da pressão arterial, mas também através do cumprimento rigoroso da medicação prescrita pelo médico". No entanto, e "infelizmente, muitos doentes não cumprem a medicação ou abandonam a mesma, o que, por conseguinte, vai dificultar o controlo da doença".
"Largar a medicação porque já se está bem ou porque não se sentiu bem com os comprimidos ou ainda porque se sente bem com a tensão alta são alguns do mitos e equívocos responsáveis pelo abandono do tratamento para a hipertensão arterial", alerta o presidente da SPH.
Neste sentido, considera que "deve existir, cada vez mais, a preocupação de promover terapêuticas e posologias simples e, simultaneamente, eficazes, para aumentar a taxa de adesão ao tratamento". "Nunca é demais reforçar a velha máxima de que um comprimido só faz efeito quando é tomado", acrescenta.