Os dados clínicos da utilização de aducanumab em doentes com défice cognitivo ligeiro devido a doença de Alzheimer e doença de Alzheimer ligeira demonstram que a remoção da proteína beta-amilóide provoca uma melhoria dos resultados clínicos. Se for aprovado pela EMA, o aducanumab tornar-se-á o primeiro medicamento capaz de abrandar o processo degenerativo da doença de Alzheimer.
“A doença de Alzheimer tem um impacto significativo e crescente para as populações e sociedades mais envelhecidas em todo o mundo. Acreditamos que aducanumab representa o primeiro avanço na mudança do curso desta doença devastadora”, explica o Dr. Michel Vounatsos, CEO da Biogen.
O responsável acrescenta ainda que “estamos empenhados em colaborar com as autoridades regulamentares em todo o mundo, tendo especial atenção à revisão do Pedido de AIM iniciada agora pela EMA”.
Já o Dr. Haruo Naito, CEO da Eisai, destaca: “Atualmente não existem tratamentos disponíveis que impactem a progressão da doença de Alzheimer ao abordar a fisiopatologia subjacente à doença. O potencial que aducanumab pode ter no atraso efetivo do processo degenerativo da doença traz uma nova esperança às pessoas e famílias que vivem com esta realidade devastadora. A aceitação do pedido de AIM pela EMA é um marco muito importante, ao mesmo tempo que trabalhamos no sentido de disponibilizar este novo tratamento em todo o mundo”, sustenta.
Aducanumab encontra-se ainda em processo de avaliação pela agência norte-americana de medicamentos, a Food and Drug Administration (FDA), estando neste momento em fase de revisão prioritária e com a decisão de aprovação esperada para o dia 7 de março de 2021.