A discussão terá como ponto de partida a seguinte questão: “O programa português de teleassistência domiciliária com telemonitorização nas áreas pulmonar e cardíaca pode/deve ser o embrião de uma rede nacional?”.
De acordo com estudos recentes, desde o início da pandemia pela COVID-19, foram adiadas mais de 4 milhões de consultas em Centros de Saúde, 1 milhão de consultas das várias especialidades médicas e mais de 100 mil cirurgias. Numa altura em que se prevê uma segunda vaga, a telemedicina e a teleSaúde podem ser essenciais para a racionalização do sistema de saúde e a garantia da qualidade de vida do doente crónico.
“Os nossos doentes respiratórios reportam-nos todos os dias as dificuldades que sentem em marcar consultas, fazer exames e tratamentos, em manterem os programas de reabilitação respiratória, aliado ao crescente medo que sentem de se deslocarem aos hospitais e centros de saúde”, explica o membro da SITT, Prof. Doutor Henrique Martins.
Este evento, que será transmitido em exclusivo na página de Facebook da RESPIRA, é dirigido aos doentes respiratórios e portadores de doenças cardíacas e à sociedade em geral com essa missão de mostrar de que forma a tecnologia pode ser utilizada em nosso benefício.