Neste contexto de pandemia COVID-19, a Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT) marcou desde logo a sua posição relativamente à necessidade de os doentes transplantados ou à espera de transplante não serem esquecidos. Através de uma carta aberta, a SPT lembrou que “Portugal possui Unidades de referência de excelência”, estando “na linha da frente na doação e na transplantação”. Nesse mesmo documento, e com base em orientações de Sociedade Internacionais, a SPT recomendou a implementação de algumas medidas com o objetivo de “reduzir os riscos de infeção e manter a assistência aos doentes”.
Questionada sobre a carta aberta, a Dr.ª Susana Sampaio assinalou que havia uma necessidade de “reorganizar as estruturas hospitalares com Unidades de Transplantação, por forma a que a assistência continuasse a existir e a diminuir o risco de infeção para os doentes já transplantados”. “Neste sentido, achámos que era importante reorganizar as consultas de doentes já estáveis que, provavelmente, não necessitariam de se deslocar aos hospitais e seria possível iniciar consulta não presencial, através de teleconsulta”, completou, mencionando ainda que no Centro Hospitalar Universitário de São João “conseguiu-se que os doentes, em apenas uma deslocação, colhessem as análises analíticas e fossem à farmácia levantar a medicação”, sendo contactados posteriormente pelos respetivos médicos.
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