As farmácias expressam a todos os partidos com representação parlamentar o seu reconhecimento pelas palavras de preocupação e de solidariedade, assim como pelas iniciativas que apresentaram para corresponder ao peticionado pelos portugueses.
Manifestam ainda ao Governo a sua disponibilidade e compromisso para negociar de imediato a continuidade dos serviços que prestam aos portugueses.
“Acreditamos, como manifestado pela Assembleia da República, que é possível corresponder ao peticionado pelos cidadãos, com ganhos em saúde para a população e económicos para o Estado”, refere a ANF.
A entidade continua: “Salvar as farmácias será cumprir o SNS, porque as farmácias garantem que o SNS chega efetivamente aos cidadãos, em condições de igualdade em todo o território”.
Citando o Dr. António Arnaut, o “pai” do Serviço Nacional de Saúde (SNS), “as farmácias são a mão longa do SNS. Por isso, estarão sempre ao lado dos cidadãos, em particular dos mais frágeis, e interessadas em colaborar na implementação dos grandes objetivos nacionais de Saúde Pública”, conclui o organismo.
A paragem simbólica de 23 minutos teve como objetivo alertar a sociedade portuguesa e o poder político quanto à urgência de medidas concretas para salvaguardar os serviços das farmácias aos portugueses, apelando à comparticipação do Estado.