“A ideia é que o hospital seja modular, isto é, que veja a sua capacidade aumentar em função das necessidades da pandemia. Na primeira fase de arranque seriam disponibilizadas 48 camas, podendo o número ser alargado sucessivamente até às 624 camas”, começa por explicar o Dr. Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos.
De acordo com o responsável, uma das particularidades do projeto, da autoria do arquiteto Ricardo Oliveira, “é que todos os doentes serão tratados em enfermarias de pressão negativa e com acesso a equipamentos que permitem dar resposta a casos com alguma complexidade”, adianta.
Nos espaços com pressão negativa, o sistema de ventilação faz uma renovação do ar permanente e a pressão é mais baixa do que nas restantes instalações, o que evita que o vírus saia e contamine mais pessoas, sendo também benéfico em termos de recuperação pulmonar.
O Dr. Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP, esclarece que “a grave situação que Portugal está a viver fez com que a AEP celebrasse um protocolo com a Ordem dos Médicos, no sentido de identificar os recursos necessários para minorar os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus em Portugal”.
Deste modo, a AEP “assegura a identificação e a coordenação das empresas que possam associar-se e apoiar este projeto que deverá ser liderado pelas autoridades de Saúde e pela Ordem dos Médicos”.
A iniciativa da AEP, que teve início no dia 13 de março, tem também como objetivo a angariação de fundos, cujos montantes serão atribuídos atendendo às necessidades existentes no país, num processo articulado com a Ordem dos Médicos.
Para mais informações visite www.sos-coronavirus.pt
Para aprofundar ou acompanhar o tema da COVID-19, visite o site da News Farma dedicado em exclusivo ao tema e destinado a profissionais de saúde: covid19.newsfarma.pt.