“Atualmente, a rede de Saúde Pública e as suas equipas, fragilizadas ao longo de três décadas, estão a dar respostas notáveis, superando fragilidades estruturais e de recursos. Os profissionais de saúde nos hospitais, nos centros de saúde e suas unidades, nas farmácias e em outros serviços, estão na primeira linha do combate à pandemia. Servem a população e os doentes com grande esforço e dedicação. Assumem riscos inerentes ao exercício das suas profissões, mas não é admissível que corram riscos desnecessários”, começa por referir a FSNS.
Nesse sentido, a Fundação apela à atenção, apoio, meios técnicos e organização adequada para uma ação eficaz do SNS, considerando que é necessário a implementação de medidas de reorganização para um “SNS mais próximo dos cidadãos, nas suas comunidades, que responda aos novos desafios da saúde e às necessidades da população. Que seja capaz de garantir integração de cuidados centrados efetivamente em cada pessoa, com maior colaboração interprofissional. Que garanta a formação e a motivação dos seus profissionais a todos os níveis, e maior autonomia de gestão”, acrescenta.
A entidade reforça que o SNS não seria capaz de “responder sozinho a esta silenciosa e devastadora ameaça”, sublinhado que a contenção e o controlo do novo coronavírus “é uma tarefa de todos e de cada um, sem exceção”.
A FSNS termina com uma mensagem de esperança, considerando que “juntos superaremos esta crise e garantiremos um SNS ainda melhor – coração propulsor e estruturante de um sistema de saúde melhor regulado e mais eficiente, onde todos podem e devem desempenhar o seu papel visando o bem comum”, conclui.