Na página “Covid-19” (www.dgs.pt/corona-virus), os portugueses encontram resposta a perguntas como “Covid-19, o que é?”, “Estarei doente?”, “Posso Viajar?”, entre outras. Para além disso, o microsite disponibiliza ainda uma área designada de “Perguntas frequentes”, onde são dadas respostas a dúvidas comuns, nomeadamente “o 2019-ncov é o mesmo que o SARS?”, “Como se transmite?”, “Os animais domésticos podem transmitir a doença?”, “Quais os sinais e sintomas?” e “Qual o período de incubação?”.
“Existe uma vacina?”, “Existe tratamento?”, “Os antibióticos são efetivos a prevenir e a tratar o novo coronavírus?”, “Qual o risco?”, “Como me posso proteger?”, “Como viajante, o que devo fazer?” são outras das dúvidas esclarecidas pela DGS.
A página inclui ainda uma área com informação destinada aos profissionais de saúde, com as orientações e os despachos sobre a infeção por SARS-CoV-2, doença denominada Covid-19.
O microsite disponibiliza também informação atualizada das áreas do mundo afetadas pela doença e da situação em Portugal, bem como os materiais de divulgação sobre o coronavírus colocados em locais como unidades de saúde, portos e aeroportos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”, na passada sexta-feira, dia 28 de fevereiro.
No domingo, a DGS revelou o registo de 85 casos suspeitos de infeção por coronavírus em Portugal, 73 dos quais tiveram resultado negativo após testes laboratoriais, aguardando-se os resultados dos restantes. Nas últimas 24 horas tinham sido identificados 15 novos casos.
Após o anúncio dos dois casos positivos, a dia 2 de março, a Dr.ª Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, adiantou que as autoridades de saúde “estão empenhadas a detetar” todas as pessoas que contactaram com os doentes confirmados.
“Estamos em fase de contenção e vamos continuar. Neste momento, teremos em Portugal, quase de certeza, dois casos confirmados”, o que “não aumenta o nosso nível de prevenção e preparação, mas gera uma segunda linha muito importante que é deteção de contactos diretos nestes casos”, afirmou a responsável.
A linha da Saúde 24 “vai funcionar para uma grande triagem” e terá o “primeiro crivo” dos casos suspeitos, acrescentou a responsável, que pede “tranquilidade” e confiança nas autoridades de saúde.
“O risco será analisado dia-a-dia, situação a situação”, concluiu.
O surto de Covid-19, detetado em dezembro na China e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou 3 046 mortos e infetou mais de 89 068 pessoas, segundo os dados mais recentes do European Centre for Disease Prevention and Control (EDCD). Das pessoas infetadas, mais de 43 mil recuperaram.
Fonte: Lusa, DGS e EDCD