Em 2017, o Conselho Nacional de Éticas para as Ciências da Vida (CNECV) realizou onze debates nacionais, de norte a sul do país, convocando a sociedade para esta discussão, com a presença de políticos, filósofos, constitucionalistas, profissionais de saúde, representantes de pessoas que vivem com doença, entre outros especialistas. No entanto, deu-se o parecer negativo às cinco iniciativas legislativas a debate na Assembleia da República, começa por dizer a entidade.
A Ordem dos Farmacêuticos adianta que teve também a oportunidade de participar nestas discussões promovidas pelo CNECV, particularmente focadas numa posição de princípio sobre a prática de eutanásia no nosso país. De acordo com a instituição, as iniciativas legislativas devem estar melhor fundamentas para que se torne mais fácil para a sociedade a compreensão dos projetos de lei e suas diferenças.
"Apesar das legítimas convicções individuais, também o debate no seio da profissão farmacêutica, enquanto profissionais de saúde muitas vezes envolvidos na prestação de Cuidados Paliativos, carece de maior profundidade, particularmente sobre as propostas de diplomas e um eventual referendo aos portugueses sobre esta matéria", conclui a Ordem dos Farmacêuticos.