“Em Portugal, a diabetes mellitus tem uma prevalência de 13,1% e um em cada cinco destes doentes pode vir a desenvolver pé diabético. Para além disso, está descrita uma taxa de recorrência de lesões nos pés que chega aos 80%”, começa por dizer a responsável.
Desenhado para angiologistas e cirurgiões vasculares, o curso tem um carácter prático, contando com diversos workshops que têm como objetivo a abordagem do tratamento das úlceras e a prevenção da sua recorrência, bem como a formação em especificidades técnicas no tratamento da doença arterial característica dos doentes com pé diabético.
“Neuropatia e deformidades”, “Punção ecoguiada” e “Processamento de amostras para Microbiologia (como colher e enviar)” são alguns dos temas contemplados no programa do evento, que pode consultar aqui.
A submissão de casos clínicos deve ser feita até ao dia 10 de fevereiro, junto do secretariado.
O Núcleo tem como objetivo oferecer formação quanto à especificidade do tratamento arterial de doentes com pé diabético, já que a patologia apresenta “diferenças para a doença arterial na população não diabética, e também em outras áreas multidisciplinares, uma vez que vão afetar o prognóstico e evitar a recorrência da doença”, conclui a Dr.ª Joana Martins.