Alguns dos objetivos a alcançar nesta formação são descrever os dados na recolha da história clínica de um doente com suspeita de AVC agudo, treinar a entrevista com o doente, familiares ou cuidadores, e ainda descrever os exames complementares de diagnóstico a solicitar no atendimento urgente ao doente com suspeita de AVC agudo.
“É preciso ter presente que o Acidente Vascular Cerebral continua a ser a principal causa de mortalidade em Portugal. Embora seja uma doença prevenível, quando acontece, é imperioso reconhecer rapidamente os sintomas para o encaminhamento hospitalar e garantir a provisão de tratamentos que influenciem positivamente o prognóstico”, salienta a Dr.ª Liliana Pereira, uma das coordenadoras do curso, especialista de Neurologia e membro da SPAVC.
A formação contínua dos profissionais de saúde é essencial para assegurar a qualidade de vida dos doentes, razão pela qual o curso tem como propósito “identificar e discutir as alterações mais frequentes nos exames pedidos na fase aguda, selecionar doentes para trombólise e tratamento endovascular de acordo com as últimas recomendações científicas ou identificar e orientar situações de mimetizadores de AVC agudo”, acrescenta.
A responsável adianta ainda que o programa se encontra dividido em quatro áreas, nomeadamente uma abordagem inicial do doente com suspeita de AVC agudo, interpretação dos exames imagiológicos, decisão terapêutica: trombólise e tratamento endovascular e identificação e orientação de mimetizadores.
As inscrições estão abertas a todos os profissionais de saúde das áreas da doença vascular cerebral, Neurologia, Neurocirurgia, Neurorradiologia, Medicina Interna e Medicina Intensiva. O número de vagas é limitado para que haja um acompanhamento mais próximo entre formadores e formandos.
O curso conta com o patrocínio científico da European Stroke Organisation (ESO), da World Stroke Organization (WSO) e da Ordem dos Médicos, bem como com o apoio da Tecnimede.