O Congresso lança o desafio para uma reflexão crítica acerca dos pressupostos, limites e possibilidades da Medicina personalizada/Medicina de precisão. A iniciativa tem um programa científico multidisciplinar que dará voz a especialistas nacionais e europeus.
“A LPCC, como organização da sociedade civil e no âmbito dos seus objetivos estatutários e atividades, necessita compreender e ajudar a comunicar os naturais progressos que vão sendo alcançados em todas as áreas da prevenção da doença oncológica, em prol da mesma sociedade civil”, afirma Vítor Rodrigues, presidente da direção da LPCC.
“Este congresso vem abordar um tema recente que está e vai alterar o tratamento médico do cancro, com o recurso a medicamentos específicos para grupos de tumores com comportamentos biológicos diferentes ou para permitir o rastreio com maior segurança e eficácia”, explica o Dr. Carlos de Oliveira, presidente do Congresso.
“A Medicina de precisão não se limita ao tratamento de cancros, mas estão a ser desenvolvidos estudos no âmbito da prevenção secundária, do diagnóstico e do seguimento de sobreviventes de cancro” adianta o responsável.
Já neste século, a manipulação laboratorial do ADN tumoral permitiu a identificação de mutações genéticas diferentes, relacionadas com tumores distintos. Iniciou-se o desenvolvimento de medicamentos para diversos cancros dependentes dessas mutações. Assim, surge a Medicina de precisão, que abarca ainda a imunoterapia.
Alguns dos temas que vão estar em destaque: rastreio personalizado, prevenção do cancro hereditário, aconselhamento genético, perfil genómico, biópsia líquida, biomarcadores, inteligência artificial, imunoterapia personalizada, necessidade de apoio psicológico, impacto económico e financeiro da Medicina personalizada e limites éticos da medicina personalizada
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