“Assente em mais de duas décadas de experiência clínica com adalimumab, a AbbVie expandiu recentemente o seu portefólio de Dermatologia, com a aprovação de risancizumab para doentes com psoríase em placas moderada a grave”, declarou o Dr. Marek Honczarenko, vice-presidente da área de desenvolvimento em Imunologia da AbbVie. “Os novos dados apresentados no congresso da EADV irão permitir aprofundar o conhecimento relativo a novas terapêuticas e às já existentes para doenças de pele graves, como a psoríase, bem como para doenças com necessidades médicas não satisfeitas, como a dermatite atópica e a hidradenite supurativa.”
Além da apresentação de novos dados a longo prazo do estudo de extensão em fase aberta – LIMMitless – na psoríase em placas moderada a grave, a AbbVie apresentou ainda resultados do seu programa de investigação de fase 2 em curso que avalia risancizumab no tratamento da artrite psoriática. Risancizumab não está aprovado no tratamento da artrite psoriática pelas autoridades regulamentares e a sua segurança e eficácia não foram ainda estabelecidas para esta indicação. Risancizumab está a ser desenvolvido numa colaboração entre a Boehringer Ingelheim e a AbbVie, ficando esta última responsável pelo desenvolvimento e pela comercialização a nível global.
Além disso, foram apresentados numa exposição oral os resultados do estudo de fase 2b que avalia o tempo de resposta ao tratamento com upadacitinib, um inibidor oral de JAK em investigação, em doentes com dermatite atópica moderada a grave. Upadacitinib não está aprovado pelas autoridades regulamentares e a sua segurança e eficácia não foram ainda estabelecidas.
Outras apresentações incluíram os resultados de eficácia e segurança que avaliam a utilização de adalimumab na hidradenite supurativa.
“As doenças de pele crónicas podem ter um impacto físico e psicossocial significativo nos doentes”, afirma o Dr. Jean-Marie Meurant, presidente da International Alliance of Dermatology Patient Organizations. “Embora tenham sido feitos progressos para melhorar a vida dos doentes, muitos continuam a não ter acesso ao tratamento e aos cuidados que precisam. É fundamental que a comunidade científica continue a investigar para melhor compreender estas doenças e que coloque a melhoria da experiência do doente como meta para os seus esforços.”