Doentes com esclerose múltipla pedem maior acesso a medicamentos inovadores

19/09/19
Doentes com esclerose múltipla pedem maior acesso a medicamentos inovadores

Aumentar a consciencialização para a esclerose múltipla (EM) e o acesso aos medicamentos inovadores capazes de travar a progressão da doença são duas das medidas reivindicadas pelas associações representativas dos cidadãos com EM, os seus familiares e cuidadores que, juntos, subscrevem a “Carta Aberta de Princípios Orientadores para Tratar, Gerir e Cuidar o Cidadão com Esclerose Múltipla”.

Apresentada esta quinta-feira, dia 19 de setembro, em Lisboa, na sede da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), a carta inclui vários princípios que pretendem assegurar que os portugueses que vivem com esta doença neurológica crónica, inflamatória e degenerativa, que afeta todos os aspetos da vida da pessoa desde o seu diagnóstico, de forma permanente e progressiva, tenham assegurados os seus direitos enquanto cidadãos.

“É muito importante que os doentes com EM tenham acesso aos medicamentos inovadores, que estabilizam a doença e permitem uma maior qualidade de vida, não só para quem tem o diagnóstico, mas para todos aqueles que os acompanham. Esse é um dos pontos da carta, ao qual se juntam outros, que pretendem tornar mais fácil a vida de todos”, afirma Alexandre Guedes Silva, presidente da SPEM.

“Ainda esta semana foram apresentados resultados muito importantes com diversos medicamentos, no congresso internacional ECTRIMS 2019, que infelizmente ainda não estão disponíveis para os doentes portugueses. Há estudos que mostram, por exemplo, que é possível manter autonomia e adiar a utilização de cadeira de rodas, se os tratamentos adequados forem utilizados desde o início da doença. Isto tem um impacto muito significativo na vida das pessoas e das suas famílias. Temos de assegurar que os doentes portugueses têm acesso a estes tratamentos”, refere Alexandre Guedes da Silva.

Leia a Carta Aberta na íntegra no site da SPEM.

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