Os três representantes assumem uma posição similar no que toca aos possíveis momentos altos da reunião, apontando a divulgação dos resultados de vários estudos como um desses momentos. O Prof. Doutor Davide Carvalho dá assim o exemplo da “terapêutica combinada”, que “é bastante importante em termos de prevenção da progressão da doença diabética”. Por outro lado, o Dr. Estevão Pape destaca “o risco cardiovascular na diabetes” e como se “deve insistir na farmacologia para proteger estes doentes”. Em alternativa, o Dr. Rui Duarte aponta “os avanços tecnológicos relativamente à diabetes tipo 1”, referindo um “melhor controlo da doença, através da administração de insulina”.
Quando questionados sobre os principais desafios da área, o Dr. Rui Duarte refere que o “caminho deve seguir-se pela possibilidade de cura” da diabetes tipo 1, “melhorando e aperfeiçoando o modo de administrar o tratamento da insulina”. Na visão do Dr. Estevão Pape este tipo de reuniões é essencial para se conseguir “estancar, de alguma forma, os eventos cardiovasculares e nefrológicos” que este doente encara diariamente. Já o Prof. Doutor Davide Carvalho considera que a partilha de experiências entre o “elevadíssimo número de participantes de vários pontos do mundo” na EASD permite que se “uniformizem muitos pontos de vista”, possibilitando a cada clínico “compreender melhor a situação da diabetes em todo o mundo”.
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