Inteligência artificial na saúde: "não precisamos de algoritmos que substituam os médicos, mas sim que os ajudem"

05/02/19
Inteligência artificial na saúde: "não precisamos de algoritmos que substituam os médicos, mas sim que os ajudem"

"The future of Healthcare" foi o mote para o SingularityU Portugal Chapter, que decorreu a 29 de janeiro, na sede da Ageas Seguros, Lisboa. A News Farma conversou com o Dr. Jim Stolze, especialista em inteligência artificial (IA), que perspetiva um grande impacto da IA na área da saúde. Assista à entrevista em vídeo.

Há cerca de 15 anos que os especialistas têm apostado na digitalização da saúde, nomeadamente no conceito "eHealth". Mas, de acordo com o fundador da Aigency, a próxima fase irá passar por compreender como vão ser utilizados os dados. É neste sentido que surge a IA, ao permitir analisar os dados de forma eficaz.

Quanto aos desafios, o especialista destaca a possibilidade de o doente não confiar nos dispositivos desenvolvidos a partir da IA. No entanto, o Dr. Jim Stolze  garante que, na maior parte dos casos, os algoritmos são bastante rigorosos, sendo por isso importante que os médicos transmitam essa informação aos utentes.

Desta forma, o Dr. Jim Stolze assegura que "não precisamos de algoritmos que substituam os médicos, mas melhores algoritmos que permitam ajudar os médicos". A IA irá constituir, assim, mais uma "ferramenta de trabalho" para os médicos, permitindo melhorar a performance clínica.

 

NF/CT

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