O promotor desta campanha é a Cooperativa dos Proprietários de Farmácia (Cooprofar) juntamente com as farmácias, tendo como parceira a Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) e o apoio da farmacêutica Novartis.
A campanha visa ainda demonstrar que a farmácia, pela relação de proximidade que estabelece com os seus utentes, pode desempenhar um papel importante neste combate, nomeadamente no que diz respeito ao apoio na prevenção.
Neste sentido, o farmacêutico pode ser um aliado importante na identificação precoce de sintomas associados às doenças cardiovasculares, e esta deteção atempada representa, muitas vezes, a diferença entre uma intervenção bem-sucedida e uma demasiado tardia, com consequências potencialmente irreversíveis.
Esta ação vai ser ativada em diversas vertentes, nomeadamente junto das pessoas na farmácia, mas também serão organizadas um conjunto de ações de formação para farmacêuticos, com o objetivo de dotá-los de informação e competências necessárias para ajudar os seus utentes no combate às doenças cardiovasculares.
Num comunicado divulgado à comunicação social, o Dr. João Lopes Gomes, presidente da delegação norte da FPC, considera que “nos tempos atuais, somos “empurrados” para um consumismo que, muitas vezes, é prejudicial para a nossa saúde”. Por isso, considera ser “necessário que haja entidades que alertem a população para a adoção de estilos de vida mais saudáveis, ajudando a prevenir doenças”.
Para atingir os seus fins, com maior eficácia, “a delegação norte da FPC tem necessidade de criar parcerias com outras instituições, de forma a conseguir uma maior abrangência e eficiência nas suas ações”. “Neste âmbito, a Cooprofar e a indústria farmacêutica têm assumido um papel relevante, que tem assegurado, ao longo dos anos, um apoio sem o qual não teria sido possível levar a efeito um grande número de atividades”, explica.
O médico cardiologista realça “a importância do envolvimento de todos - profissionais de saúde, associações cívicas, meios de comunicação social e população em geral - num programa de prevenção nacional”, deixando o alerta para “a necessidade de lutar por uma prevenção mais eficaz”.