Num comunicado divulgado à comunicação social, a Dr.ª Ana Alves, explica que o estudo que a SPAVC apresenta tem por base um “questionário desenvolvido a partir das orientações mais atuais de reabilitação nas UAVC, realizado em visita presencial a todas as UAVC do território nacional, ilhas incluídas”.
O inquérito foi aplicado pelo grupo de trabalho constituído por três fisiatras, Dr.ªs Ana Alves, Bárbara Moreira Cruz e Joana Teles Sarmento, e “abrangeu especificamente as áreas essenciais ao desempenho da reabilitação, em contexto de unidades de AVC”.
O objetivo da investigação passou por compreender de que forma “os diferentes hospitais e respetivas equipas se encontram segundo as orientações emanadas das principais organizações científicas, nacionais/internacionais da reabilitação do AVC”.
“Para que a qualidade nos cuidados de saúde cresça e melhore é fundamental esta monitorização”, acrescenta a Dr.ª Ana Alves.
A fisiatra afirma, ainda, não ser fácil “fazer uma leitura linear dos dados obtidos porque aquilo que avaliámos não expressa toda a complexidade da atuação da reabilitação, mas, dentro das suas limitações, permite-nos perceber como estamos a atuar na fase aguda do AVC ao nível da reabilitação, apontando já algumas direcções futuras”.
Nas visitas às UAVC estiveram sempre presentes um ou mais elementos do grupo de trabalho, e o médico responsável e/ou médico fisiatra da UAVC. “Estas visitas presenciais permitiram-nos conhecer de perto as diferentes realidades e o modo como as equipas se articulam, dentro das suas particularidades”, explica a Dr.ª Ana Alves. “Este estudo vem reforçar a importância do trabalho conjunto em equipa que, embora desafiante, revela-se muito mais completo e gratificante para sobreviventes AVC/cuidadores e profissionais de saúde”, acrescenta.
Para além desta apresentação enquadrada na sessão sobre “Reabilitação no AVC”, a 9.ª Reunião Nacional das UAVC abordará temáticas como “Disfunção nervosa superior pouco comum (ou mais escondida) no AVC agudo”, “Crises epiléticas no AVC isquémico agudo” e “Organização regional da terapêutica de reperfusão”. Consulte aqui o programa.