“A aprovação em Portugal revela o compromisso contínuo da Bayer em impulsionar a inovação e dar empowerment às mulheres que estão em diferentes fases reprodutoras das suas vidas, oferecendo uma vasta gama de opções de contracetivos”, refere o Dr. Joerg Moeller, membro do Comité Executivo da Divisão Farmacêutica e diretor de Desenvolvimento da Bayer AG.
“Dá às mulheres uma opção contracetiva adicional fiável e reversível, que não requer intervenção diária da utilizadora para funcionar”, adianta.
As gravidezes indesejadas continuam a registar números elevados em todo o mundo, com cerca de 54% delas a terminar em aborto nos países desenvolvidos. São particularmente elevadas entre as mulheres mais jovens, seja devido ao seu nível de fertilidade superior, seja relativamente ao facto de algumas delas não usarem contracetivos corretamente.
Uma forma de as mulheres poderem reduzir o risco de gravidez indesejada é através da utilização de métodos LARC, uma vez que funcionam independentemente das rotinas. Ainda assim, esta continua a ser uma técnica relativamente desconhecida.
“Tanto os métodos contracetivos de longa duração como os de curta duração têm benefícios, mas penso que os métodos reversíveis de longa duração apresentam uma enorme vantagem, uma vez que não dependem de as mulheres terem de se lembrar de fazer qualquer coisa”, explica a Dr.ª Tina Peers, consultora em Contraceção e Saúde Reprodutiva no Reino Unido.
O levonorgestrel (LNG), que se encontra nos dispositivos intrauterinos (DIU) Kyleena® (LNG- DIU 19,5 mg), funciona para prevenir a gravidez através da libertação contínua da dose diária mais reduzida de LNG através do DIU, concebido para até cinco anos de contraceção.
Após a introdução do DIU no útero, o LNG previne a gravidez de várias formas. Torna o muco cervical mais espesso, o que inibe a passagem dos espermatozoides através do canal cervical. Isto impede que os espermatozoides e o óvulo entrem em contacto e impede a fertilização. Também provoca mudanças no ambiente local do útero e das trompas de Falópio, o que dificulta o trabalho dos espermatozoides. Por fim, reduz o crescimento mensal do endométrio.
Uma vez que o DIU funciona para prevenir a gravidez através da libertação contínua de uma dose baixa de LNG para o útero, são necessárias menos hormonas e estas são libertadas em menor quantidade para a corrente sanguínea, em comparação com outros contracetivos hormonais que libertam LNG para a corrente sanguínea, como a pílula.
