Estudo pretende melhorar gestão da incontinência urinária

18/04/18
Estudo pretende melhorar gestão da incontinência urinária

Pela primeira vez, um estudo identificou um conjunto de medidas e indicadores de desempenho, que pode ser utilizado por profissionais de saúde e entidades políticas como guia de referência para a avaliação da gestão diária da incontinência urinária. A investigação, que pretende melhorar a qualidade dos cuidados prestados, foi apresentada na passada segunda-feira, 16 de abril, durante o 7.º Fórum Global de Incontinência, em Roma.

O estudo “Medição de resultados para melhorar a gestão dos cuidados prestados na IU", promovido pela Essity e desenvolvido por especialistas do Grupo de Estratégia Global da KPMG, identificou 14 indicadores-chave de desempenho (KPIs), cujo objetivo é permitir que as pessoas com incontinência consigam ser independentes e mantenham uma vida o mais digna possível. 

Num comunicado divulgado à comunicação social, a secretária geral da Plataforma Europeia AGE, Dr.ª Anne-Sophie Parent, refere que "a crescente carga que a incontinência urinária representa na população idosa leva a nossa organização a apoiar iniciativas como este estudo, uma ferramenta de grande utilidade para melhorar a qualidade dos cuidados de saúde prestados aos doentes com esta condição". 

O professor de envelhecimento saudável na Universidade de Alberta e membro do comité de especialistas deste estudo e do Fórum Global de Incontinência, Prof. Doutor Adrian Wagg, explica que “existem muitos tipos de incontinência e, embora já se tenham identificado indicadores para a bexiga hiperativa, atualmente não existe nenhum que avalie a incontinência urinária". "Esta será a primeira vez que uma investigação permite identificar o tipo de resultados sobre os quais devemos focar-nos e com indicadores palpáveis que, se se integrarem em estratégias assistenciais, permitirão otimizar as estratégias de resposta e melhorar a sua qualidade", sublinha.

Também a diretora da divisão de Health & Medical Solutions da Essity Ibérica, Dr.ª Elena Galbis, acredita que "os resultados deste estudo possam contribuir de forma palpável para os cuidados de saúde prestados às pessoas que vivem com incontinência", esperando que sejam adotados pelos "sistemas nacionais de saúde e de assistência social de todo o mundo".

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