Em comunicado, o Prof. Doutor José Castro Lopes considera muito importante a comemoração deste dia, "sobretudo, falando para a população", que tem de ser alertada para esta doença. No que diz respeito aos fatores de risco, o presidente da SPAVC, destaca ainda a poluição atmosférica, “da qual se fala há pouco tempo, mas que é mais um importante fator de risco a juntar aos tão falados e para a qual importa sensibilizar a população”.
Quanto à reabilitação, nas palavras do especialista, trata-se de "um direito que temos de exigir enquanto o doente não tiver as mesmas funções que tinha antes do AVC". "Psicologicamente, se o doente no pós-AVC continuar a ser assistido, isto é uma esperança para a sua vida", esclarece o presidente da SPAVC.
Quem se junta a este apelo é a Portugal AVC – União de Sobreviventes, Familiares e Amigos. O presidente da associação, Dr. António Conceição, considera que a "reabilitação é um direito e não uma esmola", caracterizando como impensável o facto de, em alguns casos, os doentes serem meros números, "definindo-se três meses de reabilitação para todos".
Por hora, três portugueses sofrem um AVC, um dos quais resulta em morte. Dos restantes, metade ficará com sequelas incapacitantes. Face estes números, e para sensibilizar e informar a população sobre este problema de Saúde Pública, a SPAVC dinamiza atividades gratuitas de norte a sul do país.
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