O presidente da comissão científica do 12.º Congresso Português do AVC, Prof. José Ferro, destaca a multidisciplinariedade do encontro, sublinhando que “este Congresso é dirigido a todos os profissionais de saúde que lidam com os doentes que sofrem AVC, desde os clínicos gerais aos internistas, neurologistas, neurorradiologistas, neurocirurgiões, médicos de Medicina Física e Reabilitação, técnicos de reabilitação, técnicos de diagnóstico de doppler e de Imagiologia, enfermeiros, estudantes e outros profissionais de saúde que ajudam no manejo dos doentes com acidente vascular cerebral”.
Nas palavras do neurologista do Hospital de Santa Maria o programa científico é “bastante rico”, “já que aborda temas atuais de interesse relevante para todos os profissionais envolvidos no tratamento dos doentes com AVC e tem também as sessões habituais de comunicações orais e de posters”. Sobre esta edição, o Prof. José Ferro destaca as sessões sobre fatores de risco e sobre prevenção primária e secundária, bem como as sessões sobre reabilitação. Serão abordados outros problemas estruturais da especialidade, tais como o risco vascular em Portugal, as consequências do envelhecimento no nosso país, as vantagens da telemedicina, e o problema da falta de acesso na reabilitação pós-AVC.
“Existem também algumas palestras de convidados estrangeiros de elevada qualidade que são sempre um aspeto de grande valor neste Congresso, com temas como a qualidade no tratamento do AVC, a Medicina de Precisão no AVC, e o tema controverso do encerramento ou não do patent foramen ovale no AVC”, acrescenta o especialista, citado em comunicado.
A 12.ª edição do Congresso Português do AVC vai decorrer entre os dias 1 e 3 de fevereiro, no Hotel Sheraton, no Porto. A sessão de abertura será dedicada ao tema: “Porque é que o AVC fica sempre nos bastidores?”, com uma palestra do Dr. José Miguel Júdice. As inscrições estão abertas até ao dia 28 de janeiro.