De acordo com o especialista em Medicina Interna e Cardiologia, a utilização do colesterol não HDL na avaliação das análises permite uma ideia mais completa do estado do doente. Nesta entrevista, o Dr. Alberto Mello e Silva defende que as lipoproteínas aterogénicas devem ser especialmente também tidas em conta, no acompanhamento nos doentes que, apesar de terem “um valor aceitável” de colesterol LDL, constituem os principais grupos de risco de eventos cardíacos: pessoas com diabetes tipo 2, doentes com síndrome metabólico e obesos. “Para estes doentes, esta entidade merece uma particular atenção”, conclui.
Para finalizar, o médico deixa um alerta: “nem tudo se trata com fármacos, a modificação de estilos de vida deve ser sempre o primeiro passo”.