“Perante os recentes protestos de outros grupos profissionais, nomeadamente dos enfermeiros, o Governo apressou-se a apresentar propostas quantificadas financeiramente e no tempo, afirmando uma atitude discriminatória absolutamente deplorável”, afirma Almerindo Rego.
O STSS faz saber, em comunicado de imprensa, que como primeiro ponto de discórdia está o facto do Ministério das Finanças, “violando o acordo firmado com o STSS”, ter imposto uma redução de 50% dos lugares do topo da carreira, impedindo a natural expectativa de progressão profissional. “E, não fosse já bastante a violação do acordo, o Ministério das Finanças continua a impedir o prosseguimento das negociações das tabelas salariais e transições para a nova carreira, verificando-se um atraso de meses”.
Recorde-se que, em julho, o Conselho de Ministros aprovou o regime da carreira especial de técnico superior de diagnóstico e terapêutica, assim como os respetivos requisitos de habilitação profissional. Neste momento, o STSS “faz um balanço extremamente negativo do processo negocial” e garante que “a não ser que seja reposta a equidade de tratamento dos profissionais de saúde”, os profissionais avançarão com uma nova greve nos próximos dias.