O bastonário da Ordem dos Médicos destacou a importância dos farmacêuticos na saúde pública, explicando que “as farmácias de proximidade desempenham um papel fundamental na prevenção das doenças, na promoção da saúde e na gestão das doenças crónicas”.
Relativamente ao futuro das farmácias e do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o Dr. Hélder Mota Filipe, vogal do conselho diretivo do Infarmed, realçou que “o doente tem que estar no centro do sistema” e para isso as farmácias devem trabalhar de forma integrada com outras estruturas do SNS.
Já a Dra. Isabel Neto, diretora da Unidade de Cuidados Paliativos e Continuados do Hospital da Luz, olha para o SNS como “um enorme desafio”. “Temos que saber olhar para os doentes e para as pessoas com múltipla doença, que têm necessidades muito específicas. Interessa saber chegar, com efetividade, às pessoas”, concluiu.
Pedro Pires, administrador das Farmácias Holon, considera que faltam indicadores que permitam gerar uma perceção de valor real .“O sistema fala entre si, mas não sabe se as pessoas o ouvem. O que faz falta é um indicador universal de saúde e trazer ao utente que visita o SNS informações que se podem medir”.
