Em doentes com diabetes tipo 1, o perfil da insulina glargina PK/PD numa dose clinicamente relevante (0.4 U/Kg/dia, a dose média usada na prática clínica mundial) demonstrou ter sido mais estável e distribuído de forma mais uniforme ao longo de 24 horas, do que o perfil da insulina degludec. A flutuação da atividade metabólica ao longo do dia foi 20% menor com a insulina glargina do que com a insulina degludec. Observou-se um perfil geralmente estável e uma exposição distribuída de forma uniforme ao longo de 24 horas com a insulina glargina em ambas as doses estudadas (0.4 e 0.6 U/Kg/dia).
“Estas novas conclusões podem ter implicações clínicas para as pessoas com diabetes tipo 1 tratadas com insulina basal” disse o Dr. Timothy Bailey, professor clínico associado da Universidade da Califórnia. “A insulina glargina 300 unidades/mL já demonstrou um perfil PK/PD melhorado quando comparado com a insulina glargina 100 unidades/mL (Gla-100), com um perfil mais estável. Também num estudo CGM (Continuous Glucose Monitoring) anterior em adultos com diabetes tipo 1 que comparou a insulina glargina 300 unidades/mL com Gla-100, esta demonstrou ter menos variabilidade entre os dias e menos flutuação ao longo de um dia, associado à confirmação de um menor risco de hipoglicemia noturna ou severa durante as primeiras oito semanas. Os resultados observados no presente estudo PK/PD que compara a insulina glargina 300 unidades/mL com Gla-100 confirmam que o primeiro tem um perfil interessante com o potencial de ajudar as pessoas com diabetes a atingir os seus objetivos, com um menor risco de hipoglicemia”.
“Neste estudo PK/PD, observámos um perfil mais favorável para insulina glargina 300 unidades/mL quando comparado com a insulina degludec” disse o Dr. Riccardo Perfetti, diretor da equipa médica global da diabetes da Sanofi. “ As implicações clínicas destas observações estão agora a ser investigadas”, acrescentou.