"Proibir o patrocínio, promoção e publicidade do tabaco" foi o lema escolhido pela Organização Mundial de Saúde para a campanha do Dia Mundial sem Tabaco em 2013, que será assinalado, como habitualmente, dia 31 de maio. Sendo o consumo de tabaco uma das principais causas de doença e de mortalidade prematura em todo o mundo, o Dia Mundial sem Tabaco visa alertar a população para os malefícios do tabaco e sensibilizar para a necessidade de proteger as pessoas do tabagismo passivo.
De acordo com a OMS, as estatísticas demonstram que a proibição da publicidade ao tabaco é uma das formas de baixo custo mais eficientes que existem para reduzir o consumo do tabaco. Contudo, segundo um relatório da OMS, em 2010 apenas 6% da população mundial se encontrava completamente protegida da exposição às tácticas de patrocínio, promoção e publicidade levadas a cabo pela indústria tabaqueira.
Todos os os anos a "epidemia global do tabaco" mata cerca de 6 milhões de pessoas, das quais mais de 600.00 são não fumadores, que morrem devido à exposição aos efeitos nocivos do tabaco. Em 2030 a OMS estima que, se nada for feito, a epidemia irá matar mais de 8 milhões de pessoas anualmente. O Dia Mundial sem Tabaco visa, em última análise, contribuir para "proteger as gerações presentes e futuras, não apenas destas consequências devastadoras para a saúde, mas também para proteger da destruição social, ambiental e económica causada pela utilização do tabaco e da exposição ao tabaco".
Responsabilidade Social Empresarial (CSR)
O folheto informativo lançado pela OMS, tendo como base o lema da campanha deste ano do Dia Mundial sem Tabaco: "Proibir o patrocínio, promoção e publicidade do tabaco", presta vários esclarecimentos e critica duramente a indústria tabaqueira. São referidos, com detalhe, alguns dos "novos e renovados meios" utilizados pela indústria tabaqueira, inclusive o caso da Responsabilidade Social Empresarial (CSR).
Considera a OMS que esta é uma "forma especial de patrocinar investigação, atividades de caridade, programas educacionais, prestar auxílio em casos de desastre, apoiar simples projetos da comunidade e muitas outras atividades socialmente aceitáveis, de maneira a dar ao público a falsa ideia de que as empresas de tabaco são um contributo económico socialmente aceitável e boas empresas cidadãs". Acrescenta a OMS que "apesar da morte e sofrimento causado pela utilização do tabaco, muitas atividades de CSR estão cinicamente focadas em ações de filantropia na área da saúde".
O objetivo final destas ações de CSR, alerta a OMS, é o de "persuadir governos a não implementarem políticas que possam restringir o consumo do tabaco e reduzir as vendas".
Para mais informações:
www.who.int/tobacco
