Atualmente já estão disponíveis em Portugal cerca de duas dezenas de medicamentos biossimilares, relativos a sete substâncias ativas diferentes, em áreas como a Medicina da Reprodução, doenças reumáticas e do sangue. Estes medicamentos são uma alternativa aos biológicos de referência, tendo demonstrado a mesma eficácia, segurança e qualidade. Uma das mais-valias da sua prescrição é o facto serem mais custo-efetivos, ou seja, permitirem uma redução da despesa entre 50% e 70%, segundo estudos recentes apresentados na conferência.
Ana Hidalgo-Simon, da Agência Europeia do Medicamento, foi uma das palestrantes presentes na iniciativa e destacou os “10 anos de uso de biossimilares de forma segura e eficaz”, frisando que a experiência adquirida permite cada vez mais garantir que o perfil de segurança e de eficácia é semelhante entre o medicamento de referências e os seus biossimilares.
Nos próximos anos, espera-se a chegada de mais biossimilares, que contribuirão para um maior acesso dos doentes a estes medicamentos, gerando poupanças que poderão ser revertidas no acesso a mais medicamentos inovadores.