As doenças do foro psiquiátrico são das mais comuns nos cuidados de saúde primários. A presidente da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, Luísa Figueira, afirma que a MGF tem de ser sensível a estas patologias.
As declarações de Luísa Figueira surgem na edição de abril de Jornal Médico, que dedica várias páginas ao Especial Psiquiatria.
"As patologias do foro psiquiátrico são muito frequentes nos cuidados primários",
começa por esclarecer a especialista, acrescentando que, "quando as pessoas têm um problema de natureza psicológica ou emocional, o MF é o primeiro médico a que recorrem". Portanto, frisa, "ele é forçado a lidar com estas situações".
A presidente da SPPSM esclarece que, "na maior parte das vezes, quando os quadros clínicos são ligeiros ou moderados, o MF pode e deve tratá-los, não sendo necessária a referenciação a um psiquiatra ou a uma consulta hospitalar".
Os quadros psiquiátricos mais frequentes na Clínica Geral são a depressão e a ansiedade. São as patologias que mais vezes levam as pessoas a procurar os MF e estes, sublinha Luísa Figueira, "têm de estar sensibilizados e treinados para as diagnosticar".
Nem sempre as queixas clínicas são "transparentes". A psiquiatra salienta a importância de o MF fazer uma investigação clínica cuidadosa.
Médicos e enfermeiros das USF
De periodicidade mensal, Jornal Médico é especialmente dirigido aos profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) que trabalham nas Unidades de Saúde Familiar de todo o país, sendo igualmente distribuído nos Agrupamentos de Centros de Saúde.Conta com o apoio do Ministério da Saúde/Administrações Regionais de Saúde e das próprias USF e ACES.
O sumário completo da edição de abril de Jornal Médico pode ser consultado AQUI.
