Criada primeira rede nacional dedicada à investigação e tratamento da doença de Parkinson

14/04/25
Criada primeira rede nacional dedicada à investigação e tratamento da doença de Parkinson

Portugal conta, desde hoje, com a primeira rede nacional de centros clínicos e de investigação dedicada à doença de Parkinson e outras doenças do movimento. A iniciativa, liderada pela Sociedade Portuguesa das Doenças do Movimento (SPDMOV), pretende impulsionar a realização de ensaios clínicos e facilitar o acesso a tratamentos inovadores.

A nova estrutura, designada Rede de Centros Clínicos e de Investigação em doença de Parkinson e outras doenças do movimento em Portugal (PARKMOV-PT), é coordenada pelo neurologista Joaquim Ferreira e integra 22 entidades, incluindo hospitais, centros clínicos, unidades de investigação e escolas superiores, distribuídas de norte a sul do país.

Em declarações, a presidente da SPDMOV, Joana Damásio, sublinha que “um dos grandes objetivos desta rede é contribuir para um sistema de saúde mais integrado e especializado”, facilitando o acesso a terapias inovadoras e à investigação de ponta.

A PARKMOV-PT surge com a ambição de promover investigação colaborativa, fomentar a partilha de conhecimento entre profissionais e garantir a melhoria contínua dos cuidados prestados às pessoas com doenças do movimento. Entre as suas prioridades está o aumento do número de ensaios clínicos realizados em Portugal, proporcionando aos doentes a possibilidade de beneficiar de tratamentos mais avançados.

A presidente da SPDMOV destaca também a importância de melhorar o diagnóstico precoce e preciso, permitindo uma abordagem mais eficaz à gestão da doença. Para isso, a rede vai apostar na formação contínua de profissionais de saúde, assegurando que médicos, terapeutas e restantes membros das equipas clínicas estejam atualizados face às mais recentes descobertas científicas e melhores práticas.

Além disso, a PARKMOV-PT quer reforçar a cooperação entre centros e investigadores, estimular a criação de novas unidades especializadas e capacitar equipas multidisciplinares para conduzir estudos clínicos e aplicar abordagens terapêuticas inovadoras, aumentando assim a cobertura nacional de cuidados especializados em doenças do movimento.

Fonte: Lusa

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