Segundo escreve, a ordem tem, desde há vários anos, alertado para a situação dos psicólogos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), apelando à valorização e dignificação dos especialistas. “É inadmissível que não se tenha visto até hoje um sentido de urgência na resolução desta situação”, acrescenta. Além disso, o título de especialista no SNS já foi concedido por várias ordens profissionais, mas várias Unidades Locais de Saúde (ULS) continuam sem o aplicar.
“Há mais de sete meses que aguardamos que a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) dissemine um documento com orientações que ajude a desbloquear este processo, que mina o ambiente nas instituições de saúde e faz germinar a sensação de injustiça entre os profissionais”, refere o ainda bastonário.
Sobre a atividade dos psicólogos nas escolas, mantêm-se os cerca de 1 800 colocados pelo ministério da Educação, mas a maioria continua em situação de precariedade.
A propósito do acesso à profissão, embora 2023 “tenha apresentado bons números de estágios profissionais” (cerca de 1 150) apesar de este ano estar em linha com o anterior, o bastonário receia alguns riscos “decorrentes de situações acumuladas”, se se continuar sem a execução de medidas compensatórias.
O atual bastonário não se recandidata nas eleições marcadas para sexta-feira, 29 de novembro, nas quais concorrem ao cargo Ana Conduto, Sofia Ramalho e Eduardo Carqueja.
Fonte: Lusa