“Estes procedimentos não constam de nenhuma recomendação terapêutica de qualquer sociedade científica da área da enxaqueca (International Headache Society, European Headache Federation, American Headache Society, Sociedade Portuguesa de Cefaleias ou qualquer outra sociedade nacional), nem de artigos ou livros de referência de Neurologia ou Neurociências”, notifica a Sociedade.
Dado não existirem evidências científicas que sustentem a eficácia destas intervenções, “estão disponíveis em Portugal (e no Mundo) várias terapêuticas aprovadas para tratar as crises de enxaqueca, assim como para a sua prevenção. Essa aprovação advém de evidência científica robusta no controle da doença e na melhoria da qualidade de vida e com segurança demonstrada”, acrescenta.
Sobre a intervenção cirúrgica a SPC admite: “qualquer intervenção que tenha potencial para beneficiar os doentes com enxaqueca pode e deve ser explorada, sendo esta médica ou cirúrgica. No entanto, a demonstração cabal da sua eficácia deve ser suportada por estudos experimentais com rigor e qualidade, o que ainda não acontece neste tipo de intervenção, motivo pelo qual não é incluída nas opções terapêuticas da enxaqueca, de acordo com as orientações nacionais e internacionais atuais.”
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