Este é um direito que os doentes detêm para se melhor informarem sobre a sua condição perante os profissionais de saúde. Nesta consulta, concretamente, está um cardiologista e um cirurgião cardíaco para avaliarem cada caso e prosseguirem com uma discussão numa reunião multidisciplinar em que estão inseridos médicos com elevada experiência nacional e internacional na respetiva área de especialidade.
Divididas em três fases, as consultas de segunda opinião do Heart Center funcionam como um centro de referência a fim de validar, avaliar e/ou modificar um diagnóstico, tratamento, uma intervenção ou um prognóstico.
Assim sendo, a primeira fase inclui uma consulta inicial de avaliação do doente e a verificação dos meios complementares de diagnóstico e relatório de profissionais de saúde consultados anteriormente.
De seguida, avança-se com uma análise multidisciplinar de toda uma equipa formada por especialistas de Cardiologia, Cirurgia Cardíaca, Cirurgia Vascular, Hemodinâmica, Ecocardiografia, Eltrofisiologia, Cardiopneumologia, Imagiologia e Reabilitação Cardíaca que emitem uma opinião fundamentada nos conhecimentos dos especialistas.
Por último, é feita uma consulta de informação e resultado com relatório da segunda opinião protagonizada pela equipa multidisciplinar.
Na opinião do Dr. Luís Baquero, cirurgião cardiovascular e coordenador do Heart Center explica que “a consulta de segunda opinião é uma mais-valia para os doentes, dando-lhes a possibilidade de ter uma outra visão antes de iniciar um tratamento ou uma intervenção, uma vez que a medicina não é uma ciência exata, sendo muitas vezes interpretativa. As diferentes escolas, formações e especializações poderão influenciar a análise final e proposta de tratamento de cada médico”.
Esclarece que uma consulta com este propósito é crucial, particularmente “quando um doente tem dúvidas sobre o diagnóstico ou o tratamento que está prestes a iniciar; quando existe mais de que uma opção de tratamento e cabe ao doente confirmar qual a opção a seguir consoante as respetivas vantagens e desvantagens; quando o seguro de saúde o exige e ainda quando o tratamento não está a ter bons resultados.”