O relatório “Inovação nos Media Portugueses 2021” consistiu numa análise quantitativa dos artigos publicados ao longo de todo o ano passado em mais de 30 dos principais meios portugueses online (e impressos, com versão online) que escrevem sobre inovação. A análise cruzou todas as principais indústrias/setores de atividade económica com a palavra “inovação”, e os conceitos a ela relacionados, para a seguir categorizá-las manualmente de modo a definir quais eram as que se referiam a empresas e/ou a startups.
Na vertente de empresas, os serviços de saúde representam 13%. Constatou-se que, na generalidade, são as startups que têm maior mediatismo de inovação, ou comunicam de forma mais frequente e consistente em quase todas as indústrias, com a exceção dos setores automóvel, agroalimentar e comunicação e media.
De acordo com o Dr. Diogo Teixeira, CEO da Beta-i, “a presença cada vez maior de temas ligados à inovação nos media portugueses reflete uma intenção e uma necessidade por comunicar novas narrativas e posicionamentos, mas são sobretudo reflexo da movimentação macroeconómica e da visão de futuro que Portugal tem procurado construir para si mesmo. Tanto empresas estabelecidas quanto startups e SMEs, nacionais e estrangeiras atuantes no país, têm trabalhado intensamente no espaço da inovação para entregar melhores soluções para os negócios, para a sociedade e para um uso mais racional de recursos, uma preocupação que deve estar sempre presente neste ecossistema. Estamos a falar de histórias de inovação em segmentos da economia cujos esforços, comunicados nos media, afetam diferentes áreas de atividade do PIB do país”.