A terceira conferência anual Fast-Track Cities 2021 está a decorrer na Feira Internacional de Lisboa (FIL), Parque das Nações, até dia 22 de outubro pela mão da International Association of Providers of AIDS Care (IAPAC), em colaboração com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre VIH/AIDS (UNAIDS) e o Fast-Track Cities Institute.
O presidente e CEO da IAPAC e do Fast-Track Cities Institute, Dr. José Zuniga, em entrevista à News Farma, disse que mais de 350 cidades já aderiram a esta iniciativa internacional e destacou o propósito: trabalharem para acabar com as epidemias urbanas VIH/SIDA e tuberculose (TB) e eliminar o vírus da hepatite B (VHB) e vírus da hepatite C (VHC) até 2030. “Os participantes vão regressar para as suas cidades e implementar as melhores práticas e inovação aqui partilhadas.”
O Dr. Gonçalo Lobo, vice-presidente para as Relações Regionais das Fast-Track Cities, em entrevista à News Farma, mencionou que, em 2018, Portugal já tinha 10 cidades ou regiões aderentes e, no ano passado, a região autónoma da Madeira juntou-se a esta iniciativa.
No entender do Dr. Gonçalo Lobo, são vários os benefícios, desde logo, “percebermos que conseguimos trabalhar em rede”, mediante “objetivos comuns e transversais, apesar de adaptarmos às realidades locais”. Sublinhou os “frutos desse trabalho”, focando a cidade de Lisboa como “grande exemplo por já ter atingido 98% das pessoas que vivem com VIH já diagnosticadas”.
Segundo o vice-presidente para as Relações Regionais das Fast-Track Cities, há imenso a destacar do trabalho desenvolvido em Portugal no âmbito desta iniciativa. “Temos ótimos programas de intervenção nas comunidades com organizações como o GAT ou a Ares do Pinhal”, afirmou e enfatizou o reconhecimento da atividade do GAT pela IAPAC.
