O projeto propõe criar, no Serviço de Neurocirurgia, uma sala de teleconsulta, com integração online através de uma plataforma digital, que permita a comunicação entre os diversos centros hospitalares que possuam os equipamentos tecnológicos e espaço físico apropriados.
Este serviço otimiza a resposta aos doentes e às suas necessidades, reduzindo as deslocações e meios dispersados em diagnóstico e terapêutica. O projeto teve como piloto a dor lombar, uma patologia com elevado impacto na população, mas pretende alargar-se a várias doenças e especialidades.
Em segundo lugar, ficou a equipa MyDHU, com um projeto que propunha um sistema de informação detalhado de tratamento de dados e registo de evolução dos doentes, através de uma aplicação onde os usuários poderiam, inclusive, colocar dúvidas, às quais a equipa de saúde procuraria dar resposta, aumentando, assim, a literacia dos cuidadores informais.
A fechar o pódio ficou a equipa Safer, com uma proposta de referenciação fácil e segura de doentes não COVID-19, fornecendo, de forma prática, os Cuidados de Saúde Primários e cuidados hospitalares, reduzindo, assim, os transtornos associados à pandemia, e promovendo uma resposta mais rápida às necessidades dos doentes que não contraíram o vírus.
De salientar que o BI Award for Innovation in Healthcare, uma iniciativa da Boehringer Ingelheim, com o apoio institucional da Ordem dos Médicos, contou com um número recorde de candidaturas: mais de 100 equipas participantes.