“Estivemos a trabalhar um documento em que chamamos a atenção para cinco pontos fundamentais, que é preciso trabalhar para conseguirmos todos juntos resolver, ou ajudar a resolver, o problema da obesidade em Portugal”, explicou a presidente da sociedade.
“Promover o tratamento da obesidade”; “Mobilizar profissionais de saúde para uma formação especializada”; “Criar um programa de consultas de obesidade nos cuidados de saúde primários”; “Viabilizar a comparticipação do tratamento farmacológico para equilibrar o acesso”; e “Criar mecanismos de combate ao estigma e descriminação associados a esta doença” foram os cinco eixos identificamos nesta ação e que as duas entidades pretendem pôr em prática nos próximos anos.
A par disto, a especialista alertou para a importância da educação para a saúde, uma vez que se “as pessoas não tiverem conhecimentos, não conseguem fazer escolhas informadas”.
“Nós sabemos que a obesidade é responsável por mais doenças. No entanto, hoje o doente com obesidade muitas vezes é tratado para a hipertensão, a diabetes, a dislipidemia, a apneia de sono, mas não é tratado na sua doença de base. Então, s achamos que é prioritário começar a tratar a obesidade, e não só as doenças que lhe estão associadas”, frisou.