De acordo com o presidente da SPH, Dr. Vítor Paixão Dias, “as infeções víricas e/ou bacterianas são muitas vezes o gatilho para desencadear a descompensação de doentes com fatores de risco ou doença vascular, muitos dos quais estavam perfeitamente estáveis até então. O vírus SARS-CoV-2, responsável pela COVID-19, não é diferente, e o facto de até há muito pouco tempo não haver profilaxia, a não ser as medidas higieno-sanitárias, constitui um óbvio obstáculo à contenção e controlo da doença e das suas complicações”.
E acrescenta: “O risco de complicações relacionadas com a COVID-19 é substancialmente maior naquelas pessoas que, de base, já têm um maior risco. O prognóstico é, portanto, pior nestas pessoas. Os fatores de risco vascular, com particular destaque para a hipertensão arterial e a diabetes mellitus, conferem maior risco de complicações e mortalidade nos doentes infetados com o vírus SARS-CoV-2”.
No decorrer do congresso virtual, vão ser
debatidos diversos temas com destaque para “Os novos medicamentos cardiovasculares que também reduzem a glicemia” e “Abordagem do doente com HTA e comorbidades”. Do programa faz parte também o “Simpósio Luso Brasileiro – Hipertensão e Diabetes - o que orientam as diretrizes” e o “Simpósio Luso-Húngaro: Rastreio de pressão arterial de larga escala na Hungria - primeiros resultados do Registo Húngaro de Hipertensão 2018-2022”.
“Apesar das contingências, irá ser um congresso excitante, inovador e, pela primeira vez na sua história, com inscrições livres para todos”, conclui o presidente da Comissão Organizadora, Prof. Dr. Luís Bronze.
Consulte aqui o programa completo do congresso.