A CMP irá assegurar a gestão das pessoas que serão vacinadas, operacionalizando a sua mobilização. O município portuense pretende com este teste piloto preparar a cidade para um processo seguro e robusto de vacinação, em larga escala, assim que houver vacinas para as 2.ª e 3.ª fases do processo de vacinação. Previa-se que o primeiro teste assente neste modelo em Portugal incluísse a vacinação de cerca de três mil agentes da PSP. Tal não sucederá por decisão superior entretanto comunicada à CMP pela senhora comandante distrital da PSP.
O CHUSJ e o CHUP assegurarão a consultoria e o apoio na formação dos profissionais desta operação, garantindo que a mesma decorre dentro das melhores práticas clínicas, em linha com a experiência adquirida durante a primeira fase de vacinação com os seus profissionais de saúde.
Já a Unilabs Portugal irá assegurar a logística, operação, organização de fluxo e os técnicos de vacinação no espaço, aproveitando a experiência do rastreio neste tipo de centros, agora aplicados ao processo de vacinação.
Para este efeito, a Unilabs vai disponibilizar 12 linhas de vacinação. Este Drive-Thru de vacinação permitirá realizar até duas mil inoculações por dia.
Recorde-se que foi no Queimodromo do Porto que a CMP, a Unilabs e a ARS Norte abriram o primeiro centro de testagem, também em modelo Drive-Thru, num piloto que acabou por se tornar no standard de modelo de rastreio no país.
“Esta ação, além de nos possibilitar uma vacinação em escala e num período muito reduzido, servirá de piloto para um planeamento atempado, que será essencial para que o processo de vacinação seja rápido, cómodo e eficaz. Com isto, descongestionamos também os centros de saúde para poderem apoiar os portugueses numa fase em que as doenças não-covid não podem ficar para trás”, faz notar o Dr. Rui Moreira, presidente da CMP.
“Temos desde a primeira hora manifestado toda a nossa disponibilidade e das nossas equipas no combate à pandemia, seja através da nossa capacidade laboratorial e de diagnóstico, seja através da instalação de infraestruturas técnicas e humanas que estejam mais próximas dos cidadãos. É por isso uma obrigação, para nós, colocar o know-how adquirido até aqui nos desafios que se apresentam nesta campanha de vacinação. Esperamos que este piloto possa fazer a diferença, permitindo vacinar mais pessoas, em toda a segurança, retirando pressão dos restantes serviços de saúde”, acrescenta o Prof. Doutor LuÍs Menezes, CEO da Unilabs.