Durante estes dias e até ao momento, a OF frisa ainda não ter recebido qualquer contacto formal do CA, que iniciou um processo de inquérito interno para apurar responsabilidades, tal como não recebeu nenhuma queixa, reclamação ou denúncia sobre a atuação de profissionais eventualmente envolvidos neste caso.
A OF relembra ainda que disponibiliza apoio jurídico a todos os seus membros e, neste contexto, acompanha as diligências em curso no âmbito do processo de inquérito instaurado pelo CHTS. Além disso, faz notar que lamenta a “condenação pública a que está a ser sujeita a farmacêutica responsável pela farmácia hospitalar, sem que sejam ainda conhecidas as conclusões do processo de inquérito ou outras averiguações em curso”.
“Além de pôr em causa o princípio de presunção de inocência, esta atuação é reveladora de incapacidade de liderança, ao permitir que seja responsabilizado individualmente, e de forma prematura, um dos colaboradores do hospital por problemas que resultam também de um sistema sobrecarregado, com recursos limitados e, em muitos casos, obsoletos ou até de eventuais carências e ineficiências já reportadas hierarquicamente”, conclui a OF.