Segundo o Prof. Luís Bronze, presidente da Comissão Organizadora, “o congresso conta com palestrantes estrangeiros e nacionais, que se vão debruçar sobre temas muitos importantes, como a importância da Pandemia por SARS-CoV-2 na terapêutica hipertensiva, a terapêutica hipertensiva em doentes com múltiplas comorbidades e, na mesma linha, a importância dos novos agentes-anti-diabéticos na terapêutica da HTA”.
Como é habitual em edições anteriores, vai decorrer um curso nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro ligado ao manejo da hipertensão arterial em várias situações comuns na prática clínica (a cardiopatia isquémica, a fibrilhação auricular, o acidente cardiovascular, valorizando-se também o risco cardiovascular global da doença hipertensiva) – “Curso de Formação em HTA e RCVG”.
Durante os três dias do congresso virtual vão ser analisados e debatidos diversos temas com destaque para “Os novos medicamentos cardiovasculares que também reduzem a glicemia” ou “Abordagem do doente com HTA e comorbidades”. Do programa faz parte também o “Simpósio Luso Brasileiro – Hipertensão e Diabetes - o que orientam as diretrizes” e o “Simpósio LusoHúngaro: Rastreio de pressão arterial de larga escala na Hungria - Primeiros resultados do Registo Húngaro de Hipertensão 2018-2022; Hipertensão e função cognitiva - para além da redução da pressão arterial; A Aspirina é um amigo ou um inimigo na redução do risco cardiovascular?; Hipertensão e DPOC na COVID-19”, com oradores internacionais.
Os e-participantes têm ainda acesso a mesas redondas como a sessão SPH/ESH “Da mesa para a evidência” - Evidência recente do papel do ácido úrico na doença cardiovascular; A dieta de baixo teor em sal é perigosa?; Semelhanças e diferenças entre as guidelines da ISH de 2020 e as da ESC/ESH de 2018 ) ou “Os desafios das Sociedades Científicas no contexto pandémico”, bem como, às Conferências “Atualização em COVID-19 e sua relação com o sistema renina angiotensina” e “Risco vascular e COVID-19 em África”.
“A SPH cresceu, internacionalizou-se, tem vindo a estreitar laços com outras sociedades, mantendo uma aposta forte na relação privilegiada com a Medicina Geral e Familiar onde de facto está a maioria dos doentes hipertensos. Mas as complicações, as comorbidades, os casos difíceis de abordar e tratar, mantêm presença mesmo neste modelo de congresso online, necessariamente mais curto. E sempre sem esquecer a formação pós-graduada dirigida aos mais novos e que, para colocar de pé um evento desta dimensão, é preciso continuar a contar com os nossos parceiros da Indústria Farmacêutica”, conclui o Dr. Vítor Paixão Dias, presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão.
O programa completo do congresso pode ser consultado aqui e os interessados podem fazer a sua inscrição nesta página.