Para além de diagnósticos, as modalidades de imagem médica são também fundamentais quando a visualização de partes do corpo, tecidos e órgãos podem ser aplicadas para orientar intervenções. E graças aos avanços recentes da eletrónica, o equipamento está a tornar-se cada vez mais preciso, compacto e acessível. Isto significa que o público em geral tem melhor acesso a uma oferta mais robusta de tecnologias de diagnóstico que favorecem uma análise mais rápida da sua situação.
Como resultado, os equipamentos de imagem sofisticados tornaram-se ferramentas de missão crítica para os profissionais da medicina, que precisam de acesso ter acesso a essas tecnologias 24x7x360. As TI e a gestão das instalações devem estar preparadas para atender a estes requisitos com estratégias que garantam elevados níveis de disponibilidade dos equipamentos. O tempo de atividade destas máquinas não só ajuda o estabelecimento de saúde a cumprir o seu objetivo principal de fornecer os mais elevados níveis de assistência ao paciente, mas também atender aos requisitos económicos para o desempenho da infraestrutura ao menor custo durante o ciclo de vida. Dispositivos de imagem devem trabalhar simplesmente de forma eficaz e fiável quando necessário, de forma a ajudar a melhorar os cuidados e potenciar a economia.
É fácil perceber como a perda de energia elétrica numa sala de operação representa um risco óbvio para a segurança da vida. Com equipamentos de imagem médica (a menos que estejam a ser utilizados durante a cirurgia), esta ligação pode não ser tão clara, e é por isso que a disponibilidade de energia para estes sistemas tem sido negligenciada. No entanto, considere o impacto na experiência do paciente que pode ter de fazer follow-up de um procedimento através de um scan para monitorizar o progresso e definir as próximas fazes de tratamento ou até identificar o prejuízo a longo prazo de um diagnóstico ou tratamento tardio. E à medida que a transformação digital dos cuidados de saúde continua, o acesso aos registos eletrónicos dos pacientes, bem como a criação e armazenamento de imagens, podem ser problemáticos ou impossíveis de realizar sem energia.
Todos estes avanços tecnológicos deixaram os centros de saúde mais dependentes, do que nunca, dos sistemas eletrónicos para melhorar a qualidade do seu serviço e trabalhar em segurança, e atualmente está a ser dado um destaque constante no apoio desses sistemas através da disponibilidade de energia adequada. Como era de prever, a procura de energia cresceu significativamente no setor da saúde e as regras que regem a sua utilização também se tornaram mais abrangentes. Por exemplo, o boletim IEC 60364-7-710 estipula regulamentos rigorosos que regem a integração de fontes de alimentação de back-up dentro dos projetos de sistemas elétricos para “locais médicos … destinados a fins de diagnóstico, tratamento, monitorização e cuidados com o paciente”.
Assim, com o aumento da procura por melhores cuidados de saúde e aumento simultâneo da regulamentação, o que podem os fornecedores fazer para assegurar um futuro bem-sucedido? Na minha opinião, devem começar por analisar a melhor forma de implementar estratégias de gestão de energia como back-up de equipamento de imagem e reduzir o risco de tempo de inatividade. Devem, também, avaliar as necessidades específicas da sua instalação para encontrar soluções adequadas.
As Uninterruptable Power Supply (UPSs) ou Unidades de Alimentação Ininterrupta devem ser consideradas como parte deste plano, pois não só fornecem o nível de proteção instantâneo para o paciente, como também são concebidas para proteger o equipamento médico de danos dispendiosos causados por cortes de energia inesperados e perturbações no fornecimento da energia elétrica. Esta é uma das principais razões pelas quais os fabricantes de equipamentos estão a trabalhar com designers de soluções de UPS para assegurar sistemas que oferecem uma operação segura e de elevada disponibilidade.