A COVID-19 é uma doença nova. Subitamente, um novo coronavírus – SARS-CoV-2 – provocou uma pandemia que obrigou a reorganizar hospitais, a esquecer a tradicional divisão em serviços de especialidades, a mobilizar todos os recursos materiais e humanos. Agora temos de ser um por todos e todos por um, todos médicos com a missão de tratar estes doentes. A pandemia veio reforçar o conceito de que não há doenças exclusivas duma determinada especialidade, há doentes que precisam de múltiplos saberes coordenados. Todos não somos demais.
Passou sensivelmente um mês desde o primeiro caso de COVID-19 em Portugal e ao último dia de março, os números são estes: 7443 casos confirmados, 160 óbitos e 43 recuperados.
O cancro da próstata é uma doença que afeta os homens, geralmente na meia-idade, após os 60 anos. Mais de 60% dos cancros da próstata são diagnosticados após os 65 anos de idade e a doença é rara antes dos 40 anos. O que acontece é que certas células da próstata sofrem uma mutação e multiplicam-se sem controlo nem ordem, formando um tumor. No seu estado inicial, o cancro da próstata geralmente não causa dor e a maioria dos homens afetados não apresenta sintomas visíveis. O seu diagnóstico é frequentemente resultado da realização de exames de saúde, como um procedimento médico chamado toque rectal ou um exame de sangue para uma substância chamada antígenio específico da próstata (PSA).
Doença rara é aquela que tem uma incidência de um caso em cada duas mil pessoas. Estão identificadas cerca de sete mil, cerca de 80% tem carater genético, existe capacidade de confirmação diagnóstica laboratorial precisa para cerca de 3.600 e terapêutica específica para 10% das entidades.