A aprovação em Conselho de Ministros do diploma, que institui uma carreira profissional autónoma para os farmacêuticos que trabalham na Administração Pública, é um momento histórico e de conquista para todos os farmacêuticos hospitalares portugueses integrados e a exercerem no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
“É o reconhecimento público das importantes funções dos farmacêuticos hospitalares nos nossos hospitais e em outras instituições do SNS e materializa o princípio de igual tratamento, face aos colegas médicos e enfermeiros, entre outros. É uma vitória que põe fim a quase duas décadas de uma justa luta pela dignidade enquanto profissional de saúde”, diz a Dr.ª Catarina Luz Oliveira, presidente da APFH, referindo-se a estes profissionais como “peças fundamentais para o diagnóstico, tratamento e monitorização dos doentes internados ou em ambulatório, assumindo responsabilidade crucial na segurança de todo o circuito do medicamento e outros produtos de saúde, com um contributo significativo para o controlo da despesa com as tecnologias de saúde”.