Estudo israelita mostra avanços na área da esquizofrenia

08/01/14

nf Fotolia 8194187 Subscription Monthly M 35658Podem aparecer novas formas de diagnosticar a esquizofrenia, assim como nova medicação, segundo um estudo desenvolvido por uma equipa de investigadores da Universidade de Tel Aviv, em Israel.


Os investigadores descobriram que a autofagia (mecanismo de manutenção celular) está diminuída no cérebro das pessoas com esquizofrenia. Como a autofagia assegura a eliminação dos componentes celulares disfuncionais, ao ser bloqueada, pode conduzir à morte celular.

 

Verificaram também que na região do hipocampo (aprendizagem e memória) destes doentes existem níveis reduzidos da proteína beclina-1, cujo papel na autofagia é importante. Desta forma, concluíram que o desenvolvimento de medicamentos capazes de aumentarem os níveis de beclina-1, poderiam contribuir para o avanço na terapêutica.

 

De acordo dados da Organização Mundial de Saúde, a esquizofrenia afeta cerca de 24 milhões de pessoas em todo o mundo. A doença é diagnosticada mediante avaliação de um médico psiquiatra e tratada com antipsicóticos.

 

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