Os investigadores descobriram que a autofagia (mecanismo de manutenção celular) está diminuída no cérebro das pessoas com esquizofrenia. Como a autofagia assegura a eliminação dos componentes celulares disfuncionais, ao ser bloqueada, pode conduzir à morte celular.
Verificaram também que na região do hipocampo (aprendizagem e memória) destes doentes existem níveis reduzidos da proteína beclina-1, cujo papel na autofagia é importante. Desta forma, concluíram que o desenvolvimento de medicamentos capazes de aumentarem os níveis de beclina-1, poderiam contribuir para o avanço na terapêutica.
De acordo dados da Organização Mundial de Saúde, a esquizofrenia afeta cerca de 24 milhões de pessoas em todo o mundo. A doença é diagnosticada mediante avaliação de um médico psiquiatra e tratada com antipsicóticos.